Humanos
Humanos são primatas antropomorfos com uma longa cauda preênsil. Eles têm vários povos com traços de diferentes espécies de primatas. São o povo mais numeroso do planeta.
Costumam ter entre 1,50m e 1,90m de altura e suas caudas têm entre 1m e 1,20m. Eles utilizam a cauda como um terceiro braço, capaz de pegar coisas, ajudar no equilíbrio e até sustentar o peso de seus corpos. É comum utilizarem a cauda para se movimentar por locais altos.
Por isso, suas cidades são costumeiramente suspensas, no topo de árvores e outras estruturas, e não têm muitas escadas ou rampas para subir os andares. As poucas escadas que existem são feitas para os outros povos poderem se movimentar, sem muita dedicação para a real usabilidade dessas estruturas. Por exemplo, com escadas muito estreitas ou feitas apenas com tábuas de madeira posicionadas para cada pé específico, sendo quase impossível subir de outra maneira.

Relações
Os humanos são a raça mais amistosa de todas. Por eles serem a raça mais numerosa do planeta, eles inevitavelmente acabam encontrando todos os povos do mundo e estabelecendo relações.
Povos
Mamaduril

Humanos são povos pacíficos, mas existe uma tribo humana insana, que são os Mamaduril.
Não originalmente insanos, foi um povo que se desenvolveu muito próximo de um galho bastante antigo e deteriorado de Arb'lis.
Com o tempo passaram a cultuar esse galho pela emissão mágica, porém corroída dele.
Tentando se conectar ao máximo com as energias do galho, os Mamaduril desenvolveram um tipo de ritual que consiste em fazer um Chá com resíduo podre do ouro desse velho fragmento da grande árvore.
Infelizmente os efeitos foram os piores possíveis.
O povo ficou dependente, posteriormente enlouquecido. Seus olhos ficaram tomados por uma cor dourado ou amarelo bem próximo do ouro.
Se tornaram absolutamente viscerais, muito agressivos, nada sociáveis. Eles não são suscetíveis a tramoias sociais.
Passaram a se reconhecer pelo brilho dourado nos olhos uns dos outros, e começaram a se organizar ao redor de uma hierarquia baseada em violência e intimidação, e com o tempo se curvaram a um membro especifico desse povo, conhecido como Viceroy, o asqueroso.
Essa gangue se tornou enorme, guiados por Viceroy e atraídos por tudo o que fosse brilhante principalmente. Eles acumulam riquezas por motivo nenhum.
Em algum momento se tornaram tão conhecidos pela imprevisibilidade, seus ataques e seus saques em busca de riquezas, bem como seus olhos brilhantes como moedas de ouro na noite, que foram batizados de Pennies, sob a tutela de seu líder, Roy, portanto, os Roy Pennies.
Em tempos mais recentes, Viceroy já não é mais visto entre eles, e muitos especulam que ele pode inclusive estar morto. Os Roy Pennies, no entanto, seguem sendo avistados em cada vez mais regiões, divididos em pequenos grupos adjacentes, cada um com seu líder.
Alguns membros da gangue acabaram ficando cegos devido ao consumo excessivo do chá ritualístico.
Na loucura causada pelo chá, os Mamaduril por muitas vezes perdiam consciência de seus membros, principalmente de suas caudas, acabando por arrancá-las.
Isso se tornou parte do ritual de renegação de suas origens, bem como não usar roupas.
Esses acessos de loucura também os faz, em raras ocasiões, arrancar os próprios olhos, algo que para muitos anula o efeito do chá, o que leva a crer que a corrupção das raízes apodrecidas pode estar relacionada em algum nível ao sentido da visão.

Denanab

O povo humano dos plateaus da península de Marmar são o povo Denanab.
Eles consumiam a água e plantavam ao redor do lago na parte final do estreito, mas com o aumento dos barulhos na base dos plateaus o medo tomou conta de seu vilarejo, fazendo-os pouco a pouco se afastar das praias e da base da região e se deslocar para o topo das montanhas, principalmente quando algumas pessoas que desciam passaram a não mais voltar.
Por sorte essa é uma região onde chove bastante, então os Denanab desenvolveram um sistema que consistia de uma estrutura com madeiras e panos, que com o passar do tempo direcionava as águas da chuva entre as árvores e o orvalho em direção ao centro dos plateaus, e o fluxo da água causava uma erosão.
Com ajuda disso e combinado com esforços de escavações manuais, conseguiram ao longo dos anos gerar pequenos lagos no topo do plateau, facilitando o crescimento de plantas e árvores ainda maiores.
Eles conseguiram irrigar essas superfícies e plantar, produzir alimentos, iguarias, temperos, muitos dos quais só crescem nessa região em virtude da cultura de plantio, modificação induzida de vegetais, com plantações de raízes próximas e mesmo sistema de irrigação.
Eles são os únicos capazes de produzir uma Pimenta muito desejada.
Também produzem uma sorte especifica de banana muito saborosa e nutritiva, conhecida como Banane Denanab.
São bon vivants, se aproveitam bastante de comer comida, descansar, temperar comida, criar receitas e etc.
Gorila

Metalurgicos, brigam num coliseu estilo wrestling
Moncaque

Os Soim e os Moncaque possuem algo em comum. Ambos os povos acreditam que a região da Tentaculandia tem relação com o grande humano ancestral de cinco caudas.
Ao passo que os Soim acreditam que esse humano é uma entidade maligna e a Tentaculândia é seu território, a crença dos Moncaque sobre esse tópico é profundamente mais elaborada e documentada há séculos, o que leva a crer que o que é sábido na Vila dos Saltimbancos é uma parte bastante superficial e distorcida dos documentos de Chien-Tei Na Piak.
Essas escrituras descrevem as origens do povo Moncaque remetendo a muitos e muitos anos atrás, onde um pequeno vilarejo se desenvolveu em meio a uma grande planalto.
Uma energia pulsante sempre pôde ser sentida nessa região. O posto por muito serviu apenas como um local de hospedagem para viajantes que vinham de longe, uma vez que sem o devido preparo mental, muitas pessoas que ficavam por mais tempo sofriam de consequências que variavam de mal-estar físico a, no pior dos casos, perda completa e prolongada da consciência.
Poucos foram inclusive os Moncaque que conseguiram habitar por muito tempo esta vila. E os que ficaram, muito por intenção de preservar as raízes e memórias de seu povo nessa região, mediante conhecimentos mágicos de fortalecimento espiritual compartilhados por diversos povos que por ali passavam, desenvolveram técnicas de concentração e canalização de seu espírito para resistir à grande energia corruptiva.
Um Moncaque se destacou nessa metodologia, e se tornou um guia para todos os outros que ficaram, e mesmo para alguns que posteriormente retornaram a fim de aprender como se fortalecer para por ali ficar. Esse Moncaque foi o grande Ahashua Shuaha.
Ahashua passou longos anos treinando sua força de vontade, fortalecendo sua resiliência, tanto espiritual quanto física, e conseguiu entender o chamado da energia que por muito tempo emanou da região.
Seu povo então se reuniu a partir dos conselhos de Ahashua, e numa escavação foi finalmente revelada a origem de todo tormento.
Um enorme fragmento pulsante do galho sempre esteve enterrado naquela colina.
Diante desse novo conhecimento, e consciente de que muitos dos que passavam no vilarejo sofriam dos males provenientes da influência mágica do fragmento, os Moncaque se uniram pelo bem comum e cercaram a cidade.
Lá eles poderiam viver, fortalecendo seus espíritos sob a premissa não só de se blindar contra os males da corrupção da alma, como também de proteger o fragmento do galho do mundo exterior, e o mundo exterior da influência do fragmento.
A estrutura desse povo chamou a atenção de outros povos humanos, que buscavam visitar o local agora para conhecer as capacidades de Ahashua e seus seguidores, e até mesmo para treinar suas habilidades e aprender com eles.
Nem todos eram capazes de transpor as exigências do treinamento de Ahashua, nem todos tinham o espírito para fazê-lo, talvez seu povo fosse diferente? Talvez ter passado tanto tempo naquela região, ter nascido ali tenha causado algum tipo de mudança em suas estruturas?
O fato é que Ahashua passou a se perturbar com esses questionamentos, passou a temer por todos que não fossem capazes de lutar contra os males que transcendiam a visão dos mais comuns.
A consciência de Ahashua era tomada pelo receio e ele decidiu que era então o momento de entender os limites de sua influência em mudar o mundo e o quanto ele tinha real poder de ajudar os que precisavam.
Em suas viagens Ahashua se sentiu impotente, não pelo que era incapaz de fazer, mas pelo que era incapaz de ajudar outros a fazer, e rapidamente a impotência se tornou frustração, a frustração se tornou raiva, a raiva se tornou ira, e a ira, em uma alma tão poderosa, logo se tornou uma entidade própria, além da compreensão dos vivos.
Essa ira personificada, segundo as lendas, é a origem da Tentaculandia.
O povo Moncaque seguiu seu treinamento, guiado por outros líderes com o passar dos anos, e a lenda de Ahashua os guia no caminho da plenitude, e os ensina que não devemos carregar toda a responsabilidade do mundo em nossas costas, e só podemos lutar nossas próprias lutas, mesmo que essas sejam travadas em prol do próximo.
Nossas atitudes podem guiar o próximo em sua própria busca pela plenitude, mas a intenção deve partir de cada ser vivo individualmente.
Os Moncaque são versados nas habilidades marciais, pois o fortalecimento do corpo está conectado com o fortalecimento da mente. Os que são considerados pelos seus líderes capazes de entender seus limites e resistir às corrupções da alma, são autorizados a deixar o templo e partir em jornadas individuais, sempre bem-vindos a retornar.
Uma equipe de elite guarda o templo contra invasores, e os três mais poderosos monges dessa elite compõem um grupo conhecido em diversas outras cidades do mundo.
Esses três guerreiros viajam por todo o mundo buscando ajudar os mais diversos povos em missões que envolvem combates e caçados do mais alto nível.
Soim
Nada ainda
Anotações Soltas e Sugestões
Deixem aqui sugestões, ideias e coisas soltas que querem adicionar na lore.